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77° Letra de Mulher: lançamento de "Um novo roteiro para Joana" e "Cartografia das miudezas"

  • Foto do escritor: Tânia d'Arc
    Tânia d'Arc
  • há 2 dias
  • 2 min de leitura

77° Letra de Mulher

O 77° Letra de Mulher, evento mensal do Coletivo Marianas, promoverá o lançamento das obras Um novo roteiro para Joana, de Fernanda Ribeirete, e Cartografia das miudezas, de Gabriella Ane Dresch.

As autoras apresentarão suas obras e, em seguida, haverá leitura de poemas, roda de conversa, venda dos livros e sessão de autógrafos.

É aberto ao público e acontece no dia 4 de maio de 2025 das 10h às 13h, na Feira do Poeta (Largo da Ordem – Rua Cel. Enéas, 30).

Sobre as obras

Um novo roteiro para Joana

O livro Um novo roteiro para Joana não se faz de uma história só. Também não é definitivo, nem imutável, nem efêmero. É um itinerário para escorrer entre o transbordamento e o arrepio, sem desviar das coisas que apertam. A obra desnuda o eu poético (aos frescores e luares e tremores e espaçamentos), ao mesmo tempo em que a autora lança-se ao seu livro de estreia, assumindo a pena do seu próprio roteiro, com todos os perigos e delícias experimentáveis. Este livro é um convite para sentir. Os poemas agrupam-se quase por vontade própria em três partes, segundo o estado de espírito em que se compuseram. Um livro para ser lido sob o toque do vento.

Cartografia das miudezas

Cartografia das miudezas nos apresenta um microcosmo expresso por 39 poemas, onde histórias situadas em diferentes tempos e espaços se entrelaçam. O livro traz uma coleção de momentos precisos que por vezes subvertem as expectativas de quem os lê, contados a partir de uma experiência marcada pela oralidade. As perspectivas, majoritariamente de mulheres, exploram a beleza das miudezas do cotidiano. Embora possa parecer um projeto despretensioso, aos poucos o que se revela é uma teia narrativa de versos que visitam macroquestões, como gênero, migração, o urbano e o rural, desigualdades sociais e de classe, conflitos geracionais e violências. Esta rede vai cartografando a história, as suas relações internas, tensões, vínculos, estranhamentos e distanciamentos. Assim, do particular, recolhido ao convívio familiar, as lembranças se tornam não mais parte de um relato da autora, e sim um relato capaz de se conectar com todas as pessoas.

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