Caneta salva-vidas, é um poema de Verônica Souza
- Daniela Amaral
- 25 de jun.
- 1 min de leitura

Sinto no peito o sentimento crescer
Sinto na cabeça o medo aborrecer
na pele o arrepiar do vento
na barriga o ácido gástrico girar
Sem aviso me sinto explodir
Será que não percebi o corpo implodir?
Corro até a caneta salva-vidas
Estilhaça meu coração de tinta.
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